Conheça os principais tipos de renda!
Olá pessoinha que veio até o nosso blog, tudo bem com você?
Nossa última matéria foi ” Como saber a faixa do meu curso?“, onde eu tiro uma das maiores dúvidas dos recentes formandos. . No post de hoje eu vou te apresentar os principais tipos de renda para a confecção dos vestidos de festa em geral, inclusive os das formandas. Vamos lá?
História da Renda.
Os primeiros registros da renda foram dados aos faraós, se estendendo aos gregos, italianos, franceses, e se espalhando pelo mundo. Ela foi popularizada exatamente em 1547 por Catarina de Médici, esposa do Rei Henrique II sendo incorporada ao vestuário da corte Francesa, por este motivo houve o aumento de sua procura. Esta grande demanda e alto custo da importação fez surgir os centros de produção do tecido, uma delas era a de Bilros em Chantilly no norte da França, onde se origina a Renda Chantilly. No século XIX, a renda chegou ao Brasil com a família real portuguesa ocupando o tempo livre das freiras dos conventos e das mulheres de pescadores. Este tecido teve baixa no final do século XIX e início do século XX, mas nunca desapareceu da alta-costura, principalmente em vestidos de noivas e debutantes.
RENDA CHANTILLY
A Renda Chantilly é uma das rendas mais nobres e preferidas pelas mulheres, ela é uma malha aberta feita do entrelaçamento entre os fios de viscose e poliamida, que concede transparência, caimento e um pouco de elasticidade, deixando o look super elegante e feminino. Sua leveza e finura são ideais para vestidos esvoaçantes, além de sua transparência que traz uma sensualidade para o look, principalmente em lingeries.
É um tecido de toque macio, sem brilho, de alta qualidade e pura nobreza. A pedida clássica de noivinhas românticas e meigas que amam o estilo Boho Chic, e de todas as mulheres que buscam por um caimento leve com muito movimento e requinte para festejar com toda confiança e beleza.
RENDA GUIPIR
“Qual a forma correta de escrever e falar? Se fazem da mesma maneira?” Este é um dos maiores dilemas da Renda Guipir. A palavra “Guipure” é de origem francesa conhecida desde 1843 e possui a pronúncia “guipir”(Dicionário da Moda de Marco Sabino), porém também é bastante comum e correto ser chamada de gripir ou gripier, da mesma forma na escrita.
A arte de fazer renda foi introduzida no Brasil com as mulheres de colonos portugueses no século XVII, praticada principalmente por mulheres de pescadores desde este período ela é um meio de sobrevivência de muitas famílias nordestinas. O dia destas mulheres de mãos de fadas é comemorado no Brasil dia 04 de maio, no mesmo mês das mães e das avós devido seus ensinamentos desta arte para suas filhas.
Ideal para compor um visual bem robusto, a renda é utilizada em barrados, em detalhes ou até mesmo como aplicações, e no look completo. Atende a vários estilos, é utilizada em peças mais formais e em peças mais casuais, e proporciona sofisticação e realçando a feminilidade da mulher. Algumas atenções devem ser tomadas quanto à sensação de proporções aumentadas do corpo provocada pela Guipure, por isso, é indicado usar cores mais escuras para diminuir o volume e marcar a cintura para afinar e alongar a silhueta.
Este tecido possui como características, a original composição de linho ou de seda, logo evoluída para o uso de fibras de algodão e fios texturizados de poliéster que imitam as fibras naturais, motivos em relevos que formam flores e também arabesco, e tramas que são por vezes mais fechadas que as outras. É uma renda mais rústica, de caimento mais duro ou encorpado devido a seu peso. Bastante estruturada, fosca e com textura forte.
RENDA SOUTACHE
A Renda Soutache (francês – que significa trança) ou Renda Sutache (português), conhecida também como Mariscot, recebe este nome por ser bordada com o fio de mesmo nome nos contornos de seus desenhos. Este fio levemente acetinado é um entrelaçamento de cordões em forma de trança, que começou a ser usado em bordados para vestuário deste o século XV na França, tornando-se muito popular nos séculos XVIII e XIX até os dias atuais.
“A renda soutache é a melhor para aplicar e salpicar no vestido, porque o contorno é bem definido. Além disso, causa maior impressão e textura. Funciona super bem com vestidos tanto fluidos, quando mais encorpadinhos. Quando rebordadas então, dão um efeito incrível no vestido” – diz Morena Andrade (estilista de vestidos de noiva).
Perfeita para vestidos de noiva mais clássicos, sofisticados, ricos em detalhes, e que sejam justos ao corpo e estruturados. A Renda Soutache é mais indicada para aqueles vestidos que precisam de uma estrutura mais firme, como em decotes mais profundos ou saias que levem certo volume. Seu bordado é feito geralmente em cima de rendas mais finas e delicadas como a Chantilly, deixando-a um pouco mais pesada e com menos caimento.
E aí? Gostou de saber mais sobre os principais tipos de renda?
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Até o próximo post, bjbj
Day.
Autora: Dayane Lopes.
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